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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

José Asmuz (1927 / 2016)

Recebi e-mail hoje de meu amigo (virtual) Paulo Roberto Renner, lá de Porto Alegre (RS), dando conta do falecimento de José Asmuz.
Nascido em São Francisco de Paula em 21 de novembro de 1927, ele foi piloto automobilismo e dirigente do Sport Club Internacional de Porto Alegre (RS), além de suas atividades normais. Asmuz tinha 89 anos e foi vítima de uma parada cardíaca
Do inicio da década de 50 até o ano de 1968 foi piloto, sempre com carretera Ford. Sua primeira vitória foi na prova “Cidade de Pelotas” em 26/06/56, foi 8º colocado na “I Mil Milhas Brasileiras” em 24/11/56 em dupla com Raul Wigner. Tornou-se também um dos maiores rivais de Catarino Andreatta que na época era considerado o maior piloto de carreteras do Rio Grande do Sul. 
Foi campeão gaúcho de automobilismo em 1963.
Na carretera dele que Emerson Fittipaldi, aos 11 anos, andou pela primeira vez, nos treinos da “II Mil Milhas Brasileiras” em 1957, num carro de corridas:
“- Minha primeira experiência dentro de um carro de corrida foi dentro de uma carretera do Asmuz, sentado no tanque de gasolina”, conta Emerson.
Com a vitória dos paulistas Jan Balder e Chico Landi no “500 Quilômetros de Porto Alegre” de 1968 a bordo de uma BMW 2002, ele e outros pilotos gaúchos perceberam que a época de ouro das carreteras havia acabado. A partir de 1970 passou então a competir de Chevrolet Opala, chegando inclusive, a fazer dupla com o radialista e também piloto Pedro Carneiro Pereira, até se aposentar em meados dos anos 1970.
Pouco depois da trágica morte de Pedrinho em Tarumã Asmuz diminuiu seu envolvimento dentro das pistas. Pedro Carneiro Pereira morreu, aos 35 anos, num acidente do Campeonato Gaúcho de Turismo de 1973. Além disso, começavam seus compromissos com o Internacional de futebol, outra de suas paixões, que Asmuz levou aos títulos gaúchos de 1981, 1991 e 1992..
Foi presidente do Sport Club Internacional nos períodos 1980/1981 e 1990 a 1993, Asmuz estava no comando do clube no título da Copa do Brasil de 1992 e na primeira final de Copa Libertadores de um clube gaúcho, em 1980.

Página do livro "Automobilismo no tempo das carreteras" de Paulo Roberto Renner e Luiz Fernando Andreatta

Clique nas fotos para ampliar


terça-feira, 6 de outubro de 2015

Xispa - Teste do Jan Balder

Eu disse que o Ricardo Cunha tinha localizado a reportagem inteira do teste feiro pelo Jan Balder para a revista Auto Esporte com a "motocicleta" Xispa. Vejam as matérias anteriores: aqui e aqui.
Então hoje eu coloco todo o material do teste, publicado em junho de 1972 pela revista Auto Esporte, aqui á disposição de nossos leitores.
Acho que com isso liquidamos o assunto Xispa, espero não precisar mais escrever sobre essa motoneta.
Clique nas imagens para ampliar 

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

VI 500 Quilômetros de Interlagos

Voltando ao assunto principal desse Blog: o automobilismo de passado recente, vamos lá.
No ultimo post que coloquei sobre a Carretera #34, (veja aqui) comentei do acidente em que “Dinho” (Edmundo Bonotti) faleceu.
Foi em Interlagos nos treinos para o "VI 500 Quilômetros de Interlagos" em setembro de 1963:
“... o piloto Edmundo “Dinho” Bonotti estava na curva da chegada, que se tornava de alta velocidade quando o traçado era feito pelo anel externo com os possantes Chevrolet Corvette V8, embalando muito na subida desde a Curva 3.
Bonotti entrou de “pé embaixo” e atravessou de lado, tentando corrigir a trajetória mantendo o pedal do acelerador no fundo. Ele virou “passageiro”. O carro adentrou a parte traseira dos boxes, atingiu expectadores, batendo na sarjeta, e saiu voando com o motor ainda em funcionamento. Edmundo Bonotti caiu do carro e morreu instantaneamente. O automóvel ainda passou toda a área do pequeno paddock e aterrissou bem longe, perto da árvore da Curva do Pinheirinho
. (Jan Balder, no livro “Nos Bastidores do Automobilismo” - editora: Tempo & Memória).

Bom, depois de tão boa descrição, só resta agora mostrar fotos que o Paulo Trevisan, do Museu do Automobilismo, me enviou há muito tempo atrás, esclarecendo que o Luciano Bonini havia inovado e feito um carro que tinha a carroceria intercambiável, era uma Carretera, mas se transformava no Mecânica Nacional também, e foi com esse carro que Dinho morreu. Depois do acidente Bonini destrocou a carroceria e Caetano Damiani o recomprou da viúva de Dinho.
Veja aqui uma bela foto da carretera #34 disputando posição com a carretera #18 de Camilo Christofaro

"Dinho" durante os treinos...

Saindo dos boxes...

Estado em que ficou o carro.
Fotos: acervo de Paulo Trevisan

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