Para terminar bem o ano, um filme que o DúCardim postou no Twitter.
Vamos divulgar por aqui também.
Vejam e me digam, seria possível um grid desses nessa pista em que transformaram Interlagos? E com o automobilismo de hoje em dia?
Só lembrando que a vitória foi de Bird Clemente e seu irmão Nilson Clemente com um Ford Maverick. Para ver o resultado completo da prova clique aqui.
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terça-feira, 20 de dezembro de 2016
domingo, 10 de janeiro de 2016
"Barão" Fittipaldi
Sempre que nos referimos à Wilson Fittipaldi, em qualquer época de sua vida, costumamos usar o apelido "Barão", todos conhecem seu apelido, mas creio que não muitos saibam a origem dele. Então vamos lá explicar, para começar esse apelido não o acompanhou a vida toda, é de 1973.
Na
visita que fiz à ele em abril de 2012 ele me relatou, só que não gravei e como
não tenho suas próprias palavras reproduzo aqui o que ele disse ao Marcio
Madeira, que só difere quanto ao gorro, para mim ele disse capote longo, bem
europeu mesmo. Mas isso não muda o ocorrido:
"O
famoso apelido, foi colocado em 1973 pelo amigo Ney Gonçalves Dias, quando
Wilson chegou de uma longa viagem e foi diretamente para a redação da rádio
Jovem Pan vestido ainda com um gorro de couro semelhante ao que era utilizado
pelos antigos aviadores militares. A frase: “Você está parecendo um Barão” rendeu
a alcunha que, dada a aura nobre e aristocrática do personagem, acabaria se
confundindo ao próprio nome nos anos seguintes." (Marcio Madeira em uma
postagem de 2010 no GPTotal)
ATUALIZADO:
Encontrei no Blog do jornalista Lemyr Martins a história do apelido contada pelo próprio Wilson Fittipaldi:
"- Entrei na Panamericana, em 1947 e só sai em 1981. Dos meus 52 anos de radialista – iniciei em 1939 - trabalhei 46 na Pan, onde virei Barão.
ATUALIZADO:
Encontrei no Blog do jornalista Lemyr Martins a história do apelido contada pelo próprio Wilson Fittipaldi:
"- Entrei na Panamericana, em 1947 e só sai em 1981. Dos meus 52 anos de radialista – iniciei em 1939 - trabalhei 46 na Pan, onde virei Barão.
O
apelido Barão surgiu no começo da Fórmula 1. Em várias voltas da Europa, ia direto do aeroporto para a rádio, onde fazia o jornal da manhã junto com o Nei
Gonçalves Dias. Numa dessas madrugadas, como já havia começado o inverno na
Europa, eu cheguei na rádio todo encapotado, de chapéu de aba curta, cachecol e
com um dos meus maiores bigodes. Quando entrei no estúdio, o Nei me olhou e espantou-se.
-- Olha
o Fittipaldi, parece um barão inglês.
Daí em
diante o pessoal da Pan só me tratou por Barão. O apelido colou de tal forma
que muita gente no exterior, principalmente na Itália, tem certeza que eu tenho
sangue azul."
Clique na imagem para ampliar
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Xispa
Confesso que não sou muito fã de motos, mas já houve uma época em que gostava, e por essa época saiu uma moto muito esquisita, a XISPA, vejam um pouco da história dela.
Após a II Guerra Mundial Ferdinando Innocenti se uniu ao engenheiro Pierluigi Torre que idealizou um veículo de baixo custo de produção, barato de se manter e com proteção melhor que uma motocicleta para as mudanças de tempo (chuva, frio, neve, etc.): a Lambretta.
A produção da Lambretta começou em 1947. A primeira Lambretta era um tipo de painel tubular, com uma plataforma, no qual o piloto colocava os pés.
A implantação da fábrica “Lambretta do Brasil S.A.- Indústrias Mecânicas” foi em 1955, como uma licenciada da Inocentti, no bairro da Lapa em São Paulo,
Em 1964 mudou sua denominação para “Cia. Industrial Pasco Lambretta”, fazendo apenas uma mudança da razão social visto que Pasco é a abreviatura de Pascowitch, nome do proprietário da empresa desde sua implantação inicial.
Em 1970 Felipe Pugliese, que era o maior acionista, comprou a fábrica em sociedade com o empresário Oliveiro Brumana mudando a razão social da fábrica para “Brumana & Pugliesi S.A. - Indústria e Comércio de Motores e Veículos”.
Começou então uma tentativa de recuperação da fábrica, e em 1971, tentando melhorar as vendas, a Lambretta lançou uma moto híbrida com motoneta, a Xispa, os motociclistas diziam que era uma Lambretta e os Lambretistas achavam que era uma motocicleta, com projeto de um designer brasileiro, o mesmo que fez a identidade visual da “York S/A Ind. e Com.”, mas de quem não me lembro o nome. (ver atualização abaixo)
Com componentes totalmente nacionais em versões de 150cc e 175cc ficou em produção até 1979. Foi muito usada pelos Correios se não me engano. Alguém confirme, ou não.
ATUALIZANDO (26/07): Trata-se de Francisco José Donato Neto, diplomado na ESDI (Escola Superior de Desenho Industrial), em 1968. Participou da criação dos Cursos de Desenho Industrial e Comunicação Visual na FAAP, onde estudei.
ATUALIZAÇÃO (8/7/2013): Recebi e-mail do Donato esclarecendo alguns erros no texto, vou transcrever trechos para ficar melhor explicado:
"- O primeiro modelo da Xispa (a da foto do blog) foi desenhada por um arquiteto (não sei o nome dele) e o pessoal da fábrica.
Em 1973 meu escritório foi contratado para "criar" um novo modelo, baseado no primeiro, com algumas características específicas solicitadas pelo Bradesco, como a plataforma para os pés (pedana), pois se destinava a fazer entrega de correspondência na periferia das cidades, normalmente em ruas sem pavimentação. E no final saiu um novo modelo, batizado de "Xispaturismo". (vejam no site dele)
Nessa mesma época criamos o triciclo de carga, o "Motocarro", a semelhança do Lambro italiano, mas sem a cabine fechada. Foi uma solicitação dos Correios, que pretendia usar na entrega de encomendas nas cidades".
Logo abaixo do anuncio coloco fotos desses dois outros modelos
Após a II Guerra Mundial Ferdinando Innocenti se uniu ao engenheiro Pierluigi Torre que idealizou um veículo de baixo custo de produção, barato de se manter e com proteção melhor que uma motocicleta para as mudanças de tempo (chuva, frio, neve, etc.): a Lambretta.
A produção da Lambretta começou em 1947. A primeira Lambretta era um tipo de painel tubular, com uma plataforma, no qual o piloto colocava os pés.
A implantação da fábrica “Lambretta do Brasil S.A.- Indústrias Mecânicas” foi em 1955, como uma licenciada da Inocentti, no bairro da Lapa em São Paulo,
Em 1964 mudou sua denominação para “Cia. Industrial Pasco Lambretta”, fazendo apenas uma mudança da razão social visto que Pasco é a abreviatura de Pascowitch, nome do proprietário da empresa desde sua implantação inicial.
Em 1970 Felipe Pugliese, que era o maior acionista, comprou a fábrica em sociedade com o empresário Oliveiro Brumana mudando a razão social da fábrica para “Brumana & Pugliesi S.A. - Indústria e Comércio de Motores e Veículos”.
Começou então uma tentativa de recuperação da fábrica, e em 1971, tentando melhorar as vendas, a Lambretta lançou uma moto híbrida com motoneta, a Xispa, os motociclistas diziam que era uma Lambretta e os Lambretistas achavam que era uma motocicleta, com projeto de um designer brasileiro, o mesmo que fez a identidade visual da “York S/A Ind. e Com.”, mas de quem não me lembro o nome. (ver atualização abaixo)
Com componentes totalmente nacionais em versões de 150cc e 175cc ficou em produção até 1979. Foi muito usada pelos Correios se não me engano. Alguém confirme, ou não.
ATUALIZANDO (26/07): Trata-se de Francisco José Donato Neto, diplomado na ESDI (Escola Superior de Desenho Industrial), em 1968. Participou da criação dos Cursos de Desenho Industrial e Comunicação Visual na FAAP, onde estudei.
ATUALIZAÇÃO (8/7/2013): Recebi e-mail do Donato esclarecendo alguns erros no texto, vou transcrever trechos para ficar melhor explicado:
"- O primeiro modelo da Xispa (a da foto do blog) foi desenhada por um arquiteto (não sei o nome dele) e o pessoal da fábrica.
Em 1973 meu escritório foi contratado para "criar" um novo modelo, baseado no primeiro, com algumas características específicas solicitadas pelo Bradesco, como a plataforma para os pés (pedana), pois se destinava a fazer entrega de correspondência na periferia das cidades, normalmente em ruas sem pavimentação. E no final saiu um novo modelo, batizado de "Xispaturismo". (vejam no site dele)
Nessa mesma época criamos o triciclo de carga, o "Motocarro", a semelhança do Lambro italiano, mas sem a cabine fechada. Foi uma solicitação dos Correios, que pretendia usar na entrega de encomendas nas cidades".
Logo abaixo do anuncio coloco fotos desses dois outros modelos
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