sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Anuncio de Rádio em 1939

Pois é, em 1939 a comunicação era feita por rádio, e a válvulas, creio que a maioria dos leitores aqui nem fazem idéia do que é isso, rsrsr...
Mas reparem que o apelo dos esportes era grande, e do automobilismo, em vista da proximidade da inauguração do autódromo de Interlagos, era uma constante nas propagandas.
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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A #34

Já mostrei a carroceria Mecânica Nacional da #34 começando a ser restaurada (reveja aqui) pelo Paulo Trevisan nas oficinas do Museu do Automobilismo, lá em Passo Fundo (RS). Depois dessa fase Trevisan a enviou à São Paulo para que Toni Bianco recuperasse a carroceria. Vejam as fotos que fiz durante essa recuperação, feita na garagem de sua casa.
Nosso amigo e leitor Fabio Farias perguntou se o carro era o original, sim, tudo indica que sim, e se o Trevisan, que é um expert no assunto, tem certeza, quem sou eu para duvidar...
Ele tem, inclusive, uma história interessante sobre o resgate dessa carroceria.
O carro tinha duas carrocerias intercambiáveis: carretera e mecânica nacional, e foi com essa que “Dinho” sofreu o acidente fatal nos treinos do VI 500 Km de Interlagos em 1963 (reveja aqui), a carroceria danificada foi trocada pela de carretera, que foi comprada pelo Caetano Damiani, a carroceria mecânica nacional ficou então sem chassi e motor pendurada numa parede, até Trevisan a comprar e equipar com chassi e motor semelhantes aos usados na época.
Clique e vejam todos os posts sobre a #34.

No Museu, foto emprestada do site Km 12

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Mais um pouco da história da Carretera #34

Recentemente coloquei dois posts sobre a carretera Chevrolet/Corvette #34 e no primeiro (reveja aqui) havia escrito: “...esclarecendo que o Luciano Bonini havia inovado e feito um carro que tinha a carroceria intercambiável, era a Carretera, mas se transformava no Mecânica Nacional também, e foi com esse carro que Dinho morreu. Depois do acidente Bonini destrocou a carroceria e Caetano Damiani o recomprou da viúva de Dinho”.
No outro tem um recorte de jornal (reveja) mostrando Luciano Bonini preparando a carretera para com ela correr no RS o GP Estrada da Produção em 63 e tem mais um com duas fotos coloridas da carretera participando desse GP, enviadas pelo Paulo Trevisan (reveja).
E já que estamos revendo posts anteriores, reveja aqui uma foto, cedida pelo Caetano Damiani, da #34 disputando posição com a #18 do Camillo Christofaro. Bela foto, não?
Mas tudo isso só para falar que depois do acidente e da carretera remontada e comprada pelo Caetano, o Paulo Trevisan muito tempo depois comprou a carroceria da “baratinha” Mecânica Nacional e começou um trabalho de restauração nela, começando por equipá-la com um chassi e um motor Corvette V8 igual ao que a equipava na época (63).
Em 2007 quando estive em Passo Fundo (RS) para o evento “Carreteras Históricas” e uma visita ao Museu do Automobilismo, eu a vi lá nas oficinas, ainda no inicio do trabalho de restauração que foi iniciado lá mesmo e depois continuado em São Paulo por Toni Bianco, mas isso eu mostro depois...
Por hoje vou mostrar as fotos que tirei da “baratinha” lá no Museu:
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Automobilismo no Tempo das Carreteras

Do livro "Automobilismo no Tempo da Carreteras" (Em Especial no Rio Grande do Sul) de Luiz Fernando Andreatta e Paulo Roberto Renner, publicado em 1992.


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sábado, 1 de outubro de 2011

I GP Cidade de Belo Horizonte - 1949

Interlagos, em São Paulo (SP), era na década de 40 o único autódromo brasileiro, mas nem por isso não existiram corridas pelo Brasil afora, elas eram realizadas em ruas e/ou estradas.
Em Minas Gerais corria-se, à época, pelo “Circuito da Pampulha” com cerca de 20 quilômetros, que circundava a Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, depois, em 1967, houve uma outra corrida no Bairro Cidade Nova (alguém sabe data, local, categoria? me diga, por favor), e lá pelo final dos anos 60, e nos anos 70 foi que o automobilismo mineiro viveu seus melhores dias correndo no circuito improvisado em volta do estádio do Mineirão.
Mas no ano de 1949 o “Automóvel Clube do Brasil” organizou uma grande corrida com carros modelo “Grand Prix”, que no ano seguinte passariam a se chamar Formula 1, na Europa, no Brasil Mecânica Nacional.
Era a prova “I Grande Premio Cidade de Belo Horizonte” que pretendia repetir o sucesso do “Circuito da Gávea”, disputada desde o ano de 1933 no Rio de Janeiro, e contou com a grande maioria dos pilotos da categoria em atividade na época. Convem ressaltar que a categoria reunia principalmente pilotos paulistas e cariocas, pouquíssimos mineiros, enquanto que no Rio Grande do Sul, e todos os estados do sul, a preferência dos pilotos era por carreteras e corriam principalmente em estradas.
Cliquem aqui e vejam a história dessa corrida, que terminou antes da hora...

Provável percurso da prova

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